domingo, setembro 13, 2009

Vamos salvar o mundo?

A cultura de uma nação nunca foi tão valorizada. A globalização intensa é um dos principais determinantes para que características típicas de um país sejam preservadas. Há também a problemática da influência de algumas culturas imponentes, como a norteamericana, a população mundial passa a buscar um padrão de estética, comportamento e consumismo conforme a moda da época. Valores culturais estão diretamente agregados a preceitos familiares e juízos de valor exclusivos de cada pessoa, o mundo nunca esteve tão indigente de bons exemplos.
Em contra partida países da Ásia Central lutam por sua hegemonia política, cultural e religiosa, os conflitos armados e desacordos entre as diversas autoridades na localidade impossibilitam acordos de paz. Soluções diplomáticas são ignoradas e o ser humano passa a ser destituído de seus diretos básicos por seus próprios semelhantes. Preconceitos com a “raça”, classe social, origem, aparência e religião serão um obstáculo para as gerações póstumas. Uma vez que a atual população do globo dita muitos bons princípios e pouco age.
O sistema capitalista apresenta como nunca sua ferocidade: nações subdesenvolvidas totalmente dependentes, presas num ciclo vicioso de exploração e mendicância. É a vontade de uma minoria oprimindo a maioria impotente. E a liberdade perde-se nas suas diversas definições, o ser que pensa e decide por si só não mais existe.
Será esse então o arquétipo a ser definido para o futuro? Postulados exuberantes não apresentam resultado, o comodismo incapacita a ação, a solução por fim seria entregar aos que virão a responsabilidade de “salvar a humanidade”. Mas há muito a se fazer: mobilizar outras pessoas em prol de pequenas causas é um começo, debater problemas e praticar boas ações, preservar, estimular em si mesmo e nos outros a condolência, ser livre no seu exercício de bom cidadão e lutar pela paz ao seu redor.

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