sábado, dezembro 09, 2017

O solitário vazio de inexistir

Sabe todas as fotos? Todos os textos? Os eventos?
...
Os meus caminhos, minhas rotinas, minhas escolhas e tudo que não se vê.
...
Era pra você.
...
Não me importo com os outros.
...
Nem, nenhuma outra pessoa de fato tem significado, nenhuma.
...
Mas você não nota, mas você me ignora, mas você não se interessa...
...
É como se eu não estivesse aqui.
...
A única pessoa que importa, não se importa.
...
Assim: eu não existo.

quarta-feira, dezembro 06, 2017

Minimizar

Pensando bem eu quero menos...
Bem menos dessa vida.
Menos complicação, menos coisas, menos pessoas, menos o que fazer, menos horas perdidas, menos dias tristes, menos, tudo menos...

Cansei do "querer mais"!
É como se tudo tivesse que virar uma coleção: de pessoas beijadas, garrafas viradas, amores perdidos, noites sem dormir. Cansei demais.

Por isso o mínimo me atraí: mínimo esforço, menos insistência, menor sofrimento, minúscula ansiedade, miúda expectativa.

Quero tudo simples, preto no branco, aberto, desobrigado, leve.

Um pequeno mundo.

E ponto.

segunda-feira, novembro 27, 2017

Caminho

Perder-se também é caminho.
Sábia disse Clarice.
Pois me encontro perdida. A caminhar.
Nem sempre em frente, mas sem parar.
.
Encontro, nos caminhos, coisas, pessoas.
Lembranças, escolhas.
As partes que tem comida são minhas preferidas!
Sim, os dois tipos!
.
E perdida nos caminhos, corro e ando.
Sonho e acordo.
Me desespero e relaxo.
Estou inconstante em meu caminhar.
.
Não sou ser inconstante.
Perceba a sutileza do ser e estar.
Sou ser vibrante, errante.
Constante do meu desequilibrar.
.
Perdi meu caminho há tempos.
Talvez nunca tenha tido um de fato.
Em fato, porque só um enfim?
Isso de caminho certo não é pra mim.

Polêmicas da coletividade: discutir ou não discutir, eis a questão?

Quão vazia (sozinha) é a coletividade? A sociedade auto entitulada pós-moderna prega a devoção ao individualismo, e as consequências são inúmeras. Quando seguimos só, várias premissas sociais se perdem no caminho: afinal, porque agregar algo para alguém? A pergunta se transforma em: como posso obter algo de alguém para me agregar? E o querer humano é infindável e devastador.

Somos seres naturalmente sociáveis, como já dizia Giddens, nossa tendência de formar grupos é observada em todas as partes do mundo. Dentro desses grupos, sociologicamente denominados povos são determinadas especializações conforme premissas culturalmente aceitas: papéis a serem cumpridos por cada indivíduo em prol do coletivo. E a pós modernidade está justamente eliminando esses papéis: podemos ser o que queremos ser, mas talvez as gerações Y e a vindoura Z tenham entendido isso de forma um tanto distorcida...?

Gosto de clichês, eles são simples e dão a perspectiva pontual e certeira para ideias/ideais muito vastos (apesar de serem questionáveis), como o velho: sozinho chega-se mais rápido, mas juntos vamos mais longe. O que faz perfeito sentido para um sociedade que procura de toda forma prolongar a vida, mas talvez perpetuá-la não seria mais (interessante) importante?

Eis o insight das novas gerações, querem o agora, mas também o depois, o antes... Bem, esse já passou, quem se importa? É um nítido choque cultural, não mais de povos, mas interno, entre indivíduos de um mesmo povo, de um mesmo núcleo familiar até!
Outro ponto auge: família! O que seria a unidade celular básica do "organismo" povo também alterou-se, talvez tenha sido a primeira parte a perder a tal coletividade.

Nessas finas rachaduras de papéis, prolongamento vital, núcleo familiar, o indivíduo se desgarrou, ovelha no pasto sem pastor a guiar. Perdida? Talvez. O pastoreio já não funciona como antes, se o culto ao individualismo é preceito base na nova sociedade, a evolução é justamente ser passarinho fora do ninho, ovelha negra, ser fora da curva, mas que curva?

As referências claramente se perderam, e a coletividade que antes era máscara se torna sirene, o coletivo agora é universal, tudo pode, tudo tem, nada rejeita, aqueles que vão contra o coletivo das mais sortidas formas tem seus nomes difamados na internet das coisas, e de repente indivíduos que não fazem parte do nosso dia-a-dia despertam mais interesse que o próprio núcleo familiar, o que é conveniente para o individualismo: não é necessário laços.

E enfim entramos em Bauman e seus líquidos fluidos da modernidade: sentimentos e emoções, o senso do coletivo, do próprio real, tudo se esvai, escorre, nunca preenchem, na verdade, esvaziam... E o individualismo vence com seu sedutor nada, nos tornamos senhores do nosso próprio ego, mas quem se importa? Fica aí tópico para uma próxima discussão, quem sabe...

sexta-feira, novembro 17, 2017

ENCONTRA-SE

Na ânsia de achar um amor pra chamar de meu, acabei perdendo o próprio, ou ele me esqueceu...
Às vezes me esbarro, me faço um agrado, me conto um causo, desato a gargalhar!
Eventualmente me enfrento, me olho por dentro, desando a chorar...

Certa vez esbarrei numa placa, um antigo PROCURA-SE que insisti em pendurar.
Lembrei onde enterrei meu coração, cavei o chão, lá está!
Peguei a velha placa, limpei a poeira, raspei a sujeira e pus-me a trabalhar:

ENCONTRA-SE CORAÇÕES PERDIDOS E AMORES FALIDOS


terça-feira, novembro 07, 2017

Madrugada em desatino

Em novo esforço pra esquecer, volto para o básico: o que os olhos não vêem o coração não sente... E com um instinto quase maternal, vou me cuidando, protegendo-me de mim mesma, tirando da minha frente o que pode machucar e reabrir feridas. Preciso superar. Preciso. Preciso me libertar para conseguir retomar minha própria vida.
.
Tenho pavor a sobrevida! Aquela que arrasta, não laça, desperdiça e disfarça sua real intenção: morrer em vão.
Quero mais, muito mais do que tenho agora, e pra isso me preciso inteira, corpo e alma.
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Vou cá embrulhar de novo meus sentimentos e emoções, vou por laço de fita, papel colorido e assinar cartão: presenteio com amor a quem quiser me dar um coração!

sexta-feira, novembro 03, 2017

Com os relacionamentos anteriores aprendi (2):

Há quase 10 anos atrás, depois do término do meu 2o namoro escrevi um texto sobre aprendizado. Esse texto aqui.

Engraçada minha cabeça com 18 anos. Lembro que na época eu pensava que não ia dar pra amar alguém de novo, pelo menos não do mesmo jeito. Eu estava certa. O amor piora com o tempo! Você vive mais por ele, sofre mais com ele, e desmonta sem ele.

Irônico não? Você se torna alguém cada vez mais consciente de si e dos outros com a maturidade e a experiência. Mas esse tal de amor é mesmo um pilantra, sequestra sua razão e não tem resgate. Mesmo tentando engolir e ignorar, ele remexe você todinha por dentro, quer sair, não adianta, não tem remédio! A solução pro amor é mais amor!

E hoje? Você me pergunta:  Que tipo de amor você quer?
Quero amor com cerveja, beijo na boca e rapidinha na rua, quero amor sem cobrança, cheio de dança e conversa a toa, quero amor com viagem, recheado de tranquilidade e muito tesão, e um café por favor, pra levar, que meu amor não consegue esperar.

segunda-feira, outubro 30, 2017

Adeus ano velho

15 pra meia noite. É o que resta do meu aniversário. Depois de alguns dias de comemoração, muitos desejos, muitos amigos, sorrisos, abraços, mensagens, presentes.

Uau, nem eu sabia que tinha tantas pessoas incríveis ao meu redor! Na verdade, até sabia, mas não lembrava, entende? Estranho como não reparamos em tantas coisas, deixamos passar o tempo e os momentos. Momentos, aquele conjunto de instantes intensos, que às vezes você para pra gravar na memória, e às vezes você tenta recordar de qualquer jeito aquela sensação que se foi.

E passa, tudo passa com o tempo. Incansável contador de segundos e memórias, histórias. Quando você pisca: passou. Mais um ano de vida, que ano... Diferente em todos os aspectos do ano anterior! Eu estou mesmo de parabéns.

Reconstruo sonhos há praticamente dois anos agora. Em nada me pareço com a Joyce que imaginei há um ano atrás. Ainda bem! Evolui. De uma forma mais dolorosa do que eu gostaria, mais rápida que eu planejei, melhor que pensei! E ainda tenho tanto a fazer, tanto pra sentir, tanto pra viver.

Meia noite e um. Acabou. Já estou bem grandinha pra acreditar em pedido pra estrelas né? Mas não consigo evitar, toda vez que olho pro céu meu coração fala alto, deseja por mim, sozinho, teimoso. Pra hoje só faltou um sonho, mas tudo bem, quem sabe amanhã ou depois.

Feliz ano novo, Joy!

domingo, outubro 22, 2017

Crônica de um coração partido

Sentei na mesa, lá vem o garçom. Me entrega o menu sem sorrir, na verdade mal olha para mim, tamanha mecânica do seu movimento. Ele vai embora tal como chegou. Eu inerte. Lá vem meu consciente: olhe as opções, escolha...

Era um domingo, começo da noite, a última vez que havia comido foi no café da manhã, mas eu não tinha fome ou sede, apesar do vazio de dentro que me consumia. Eu sentia dores, das mais variadas. Tinha feito um "pequeno" passeio aquela tarde: do Forte de Copacabana ao Leme. O clima estava típico, calor, umidade, sol forte, pessoas caminhando numa Avenida Atlântica fechada para carros.

Volta o garçom: Seu pedido. (Não foi uma pergunta) Ainda não escolhi - disse. Alguma coisa pra beber? (Então perguntou) Uma água e um copo com gelo, obrigada (Tentei dizer sorrindo, como geralmente fazia, mas minha garganta ardia tanto, tamanha a vontade de chorar que o garçom se apressou em sair) Volto ao menu: Entradas individuais; Entradas para dividir - Ouch! Eu não tinha ninguém com quem dividir...

Andei pela praia até o Forte de Copacabana, e na volta resolvi ir pela rua. Dali a pouco vem um rapaz de bicicleta. Hey, ruiva! Eu não olho pra trás, aperto o passo. Hey, ruiva! Chama ele novamente enquanto tenta manter-se pedalando ao meu lado. Tatuagens maneiras, tô afim de tomar um vinho com você, topa? Eu engoli o sarcasmo (Vinho? Fazendo 35o?) Prefiro cerveja, obrigada! Dou um meio sorriso e volto a olhar pra frente. É, cerveja é mesmo uma ideia melhor - disse - Você é daqui? Não, sou de Minas, mas moro em Brasília. Não conheço Minas, mas já fui pra Brasília, é irado lá, ficá sempre perto dos políticos, tudo arrumado e limpo. Nem tanto - respondi, é uma boa cidade, mas prefiro o Rio. Sorri.

Volta o garçom com minha água, copo, gelo, tira a tampa, serve, já vai pedir? Ainda não. Ele sai.

Sabe o que é - disse ele - eu quero namorar com você! Que sorriso é esse? Eu dou uma gargalhada. Olha só! Quero casar com você, ruiva! Eu me apresso em responder: Não! Não!  Casar não é uma boa ideia!! Porque não? Ele pergunta. Já foi casada pra saber? Já, mas terminei, faz mais de um ano... Ah, mas isso porque não foi comigo, eu nunca ia terminar com você, você ia ser a mulher da minha vida! Engulo seco, a garganta arranha, ainda bem que eu estava de óculos escuros, meus olhos enchem d'água: já ouvi isso antes (duas vezes), não é verdade. Posso te dizer uma coisa, ruiva? Sorte do homem que já te teve, você é muito linda e simpática, tem um sorriso maravilhoso, se fosse eu ia querer te fazer sorrir sempre. Vou te deixar em paz, tchau! Cai uma lágrima.

Porção de batata frita simples. Porção de batata frita especial. Pratos Principais: e lá vou eu pular duas páginas - Carne, Frango, Peixe. Massas: Bolonhesa, Alho e Óleo, Gorgonzola com tomate...

Eu me apresso em voltar para a praia. Precisava de um vento frio no rosto, tentar espantar o choro. Ai. Ai. AI!! Parecia que estava com o peito aberto em carne viva, meu coração batia tão forte que pulsava por todas as extremidades do corpo. Eu sentia dor física de tanta tristeza, mas não podia fazer nada, continuei andando. Desviei de grupos que jogavam futebol na areia, crianças, senhoras que se refrescavam na beira do mar. Eu deixava passos fundos para trás, como se quisesse me enterrar. Sigo pro Leme.

Sobremesas: Especialidade da casa, Petit Gateu, Profiterolis, Pudim de Leite, Sorvete Colegial Simples, Sorvete Top Sundae, Banana Split, Frutas da estação (Consulte o garçom).

Chego no final da praia, tem um sambinha num quiosque rolando solto, as pessoas sorriem, se beijam e abraçam, dançam, estão em festa. Eu saio da praia, sento num banco e começo a tirar a areia dos pés, volto pela calçada oposta, de olho nas placas, precisava voltar para o hotel, precisava chorar. Passo pela rua dele, olho de cumprido, eu podia ir... interfonar, olhar cara a cara: porque você não me quer? Sigo caminho. Vou até a minha rua. Subo. Vários restaurantes e bares, vários cheiros e cores, tudo num borrão, eu já estava chorando, não consegui segurar. Olhei pra baixo, funguei, cocei os olhos como se tivesse entrado alguma coisa, mas na verdade o problema era o que tinha saído...

Escolheu moça? Hummm... não! Qual sua sugestão? Temos um picadinho tradicional da casa - É que eu sou vegetariana - Ah tá, vou deixar você escolher então. Serve o restante da água e vai embora com a garrafinha de plástico. Droga! Eu queria a garrafinha.

Resolvi parar no caminho. Escolhi um restaurante, sentei na mesa da calçada. Sintia dores, variadas, tinha feito uma longa caminhada, de Copacabana ao Leme, mas nem eram as pernas o que mais doía, era por dentro, eram minhas células, eu toda.

Moça, você precisa pedir. Desculpa, o dono já tá desconfiando. Olho pro garçom, tiro os óculos: Um coração inteiro e um café quente pra viagem, por favor!

terça-feira, outubro 17, 2017

Acho que já dá pra morrer hoje... !

Tenho refletido bastante sobre minha "nova vida" e os caminhos que ela tem tomado. Nesses tropeços de pensamento me peguei mirabolando sobre aquele velho medo universal: a morte. E cheguei a conclusão que não tenho medo dela.
Mais interessante do que não ter medo, é que me veio como um raio, se eu morresse hoje, agorinha, PAH: infarto, atropelamento, bala perdida, facada, traumatismo craniano decorrente de uma queda por pisada em falso na calçada (é possível tá?!), enfim, se eu viesse a bater as botas de imediato, eu não iria me lamentar (se é que vai rolar uma situação póstuma que permita lamentação... Mas isso é outra discussão).
Explico: okay, minha fotografia de vida não está exatamente como eu imaginei, afinal cadê mansão, helicóptero, marido rico e viagens de final de semana pra Europa? (Fui irônica - só pra constar) Mas gosto do caminho. Gosto mesmo. Gosto até das quedas que tomei, cicatrizes e arranhões, das dores de cabeça e de coração, das incertezas e ilusões, das alegrias e idiotices...
E a cada foto nova bate um negocinho bom, tipo uma saudade, só que boa, tipo uma tristeza, só que motivacional, vi no dicionário que isso pode ser chamado de "lembrança": Substantivo feminino. 1. Recordação, aquilo que está guardado na memória; 2. Presente, o que se oferece a alguém para felicitar a pessoa; 3. Lembrete, anotação do que não se pode esquecer; 4. A faculdade da memória; 5. O que comprova um fato passado. Ou seja, tenho comigo presentes da vida, encaixadinhos na memória, que comprovam meu ser/estar: que delícia!
A minha construção de lembranças (entenda: de vida) mudou muito no último ano, particularmente defini algumas metas anuais, metas comigo mesma, pontos de crescimento, uma engrenagem de (r)evolução! Vou aprender alguma coisa nova sozinha todo ano (esse ano tá sendo tocar violão, pensa num desastre...), vou aprender alguma coisa nova com alguém todo ano (toma-lhe aulas de boxe), vou fazer pelo menos uma viagem para um lugar novo (Hey Cancún, beijos! Sdds), vou resgatar algum (bom) hábito antigo (olar blog!!), vou visitar pelo menos um(a) amigo(a) distante (Miloca sua linda, tão bom te ver!), irei mais vezes para eventos a céu aberto (Picniks, Fun festival, Rock in Rio...), descobrirei novas músicas/cantores (Ella Mai S2)... A parte mais legal é que todo ano vão ser novas resoluções, da pra trocar no meio do caminho, ir e voltar, repetir!
Eu tenho um plano, que é não ter planos, então se um dia acabar, acabou! Metas são mais simples, são "milestones" de vida, e quando você se distancia e observa o todo, dá até um orgulhinho de ver que mesmo os caminhos mais tortos formam lindas figuras!
Então querida senhora Morte: "Se avexe não! Que amanhã pode acontecer de tudo inclusive nada!"


quarta-feira, outubro 11, 2017

Storming Brain (versão mineira)

Sabe o que é? Bateu aquela saudade de escrever!
Até parei pra pensar sobre isso: Poxa! Como pode? Já escrevo o dia todo!

Nos relatórios do trabalho, nos e-mails, no whatssap... Acho que esse “escrever” é diferente, ele é livre! Todos os outros são demandas, obrigações, respostas, presos, são fadados às expectativas de terceiros.

Falando em expectativas, cá estou eu com minhas milhares, nesse ímpeto de escrever e esperando sair aqueles “textão” bonito da internet que todo mundo compartilha. E até quero compartilhar, não com alguém em específico, só botar pra fora, prosear, sem ter que responder a ninguém, quero brincar, bê-a-bá, palavrear!

Nisso me vem, tão lindo falar inglês, espanhol, francês, mas deixa eu te contar que esse tal de português quando tá escrito é um “trem” que não tem pra ninguém! Tão lindas nossas palavras, conjunções, disjunções, aliterações, amontoa e destoa, tem pausa, volta, prende e solta, ai ai!

Suspirei aqui, pirei, doeu, tô me recuperando sabe? Pulei recentemente de um precipício e não sobrevivi, tá doendo ainda, tô juntando uns pedaços, acho até que tem uns faltantes aí que nunca mais vou achar. Dor maluca essa de desapaixonar, dá câimbra, falta de ar, às vezes da fome, sede, dá vontade de correr e de gritar, e aí cê perde todas as vontades... um trem doido mesmo.

Agora perdi as palavras... Vou ali, não prometo que volto, quem sabe...