terça-feira, novembro 07, 2017

Madrugada em desatino

Em novo esforço pra esquecer, volto para o básico: o que os olhos não vêem o coração não sente... E com um instinto quase maternal, vou me cuidando, protegendo-me de mim mesma, tirando da minha frente o que pode machucar e reabrir feridas. Preciso superar. Preciso. Preciso me libertar para conseguir retomar minha própria vida.
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Tenho pavor a sobrevida! Aquela que arrasta, não laça, desperdiça e disfarça sua real intenção: morrer em vão.
Quero mais, muito mais do que tenho agora, e pra isso me preciso inteira, corpo e alma.
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Vou cá embrulhar de novo meus sentimentos e emoções, vou por laço de fita, papel colorido e assinar cartão: presenteio com amor a quem quiser me dar um coração!

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