Ta tudo espalhado ta tudo confuso
Eneblina meus olhos, uma gota cai muda.
Seria esse o fim do poço? Seria esse o fim de tudo?
Não vejo a luz no fim do túnel...
E agora José?
Nem festa, nem povo, só noite e frio....
Que frio!
Sei bem da sua marcha, sei bem do seu vazio, também não sei do meu caminho.
Sei da minha falta: livros, blues, poesia, "baby I love you": que graça!
Graça? Que vontade de rir! Pra não chorar? Talvez...
Ao mesmo tempo é tanto não sei que travo as pernas, finco-me no chão e acabo por dormir.
Irônico não? Eu fico sonhando, imaginando, repensando outro fim, outro enfim, outro mim, sim MIM, porque agora ta tudo assim: mais pra lá do que pra cá, menos meu, menos eu, menos.
Mas o mim é tônico!
Quem sabe se eu pegar um bom impulso
Saí!
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