sexta-feira, dezembro 01, 2006

Pra falar da dança...


Apontamos a liberdade de movimentos a fonte inspiradora que possibilita nosso olhar e, olhando, envolvemo-nos em delicados gestos entregues ao encanto do entendimento da comunicação. Compondo a magia de viver, de querer bem a natureza, nós, homens, vamos embalados em sintonia quando a conciencia dessa melodia nasce dentro de nós. Dançar, dançar e dançar...
O amor à dança é o amor a si mesmo. Na cadência, em movimentos de aprendizagem, na cadência enquanto o sono não vêm, na cadência diante dos palcos. Logo o coraçãp dança lisonjeado e cheio de alegria.
Quando o corpo ouve a música, inicia o momento do encantamento. Entrega-se ao prazer de acompanhá-la e registra as passagens importantes guardando-as na lembrança. O nosso tempo, as nossas vivências, cada passo no compasso. Abraçamo-nos.
A beleza da arte-vida é calmaria, agitação, emoção, possibilidade imensa de ser feliz. A natureza faz chover, ventar, trovejar, nevar; faz surgir as estrelas e a lua iluminando a noite e o sol clareando o dia e mesmo no granito, a natureza salpica luzes e cores. O corpo explica a ela, ele dança livremente.
A poesia dança em rimas. Ela expressa brincadeiras com as palavras. Dança, poesia e música formam um conjunto harmonioso e se manifestam no coração e no espetáculo. A união das artes é a essência de ser, é o resultado do belo e se fundamenta em todo ''ser'' delicado, sensivel e cúmplice das mentes que embalam o corpo e o faz brilhar, porque acontece a compreensão de se saber importante e de interagir-se com o universo dos especiais, aqueles que assimilam e apreciam essa mesma arte.
Sandra Baston

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